O presidente Jair Bolsonaro se reuniu terça-feira 7 de junho com o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky, e o representante da empresa no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, no Palácio do Planalto. O Ministro das Comunicações, Fabio Faria, também esteve presente na reunião.
A reunião, que não estava na pauta presidencial, aconteceu um dia depois de representantes do programa de mensagens se reunirem com o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Edson Fachin.
"Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice-presidente mundial do Telegram, o Sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz. Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição" postou Bolsonaro nas redes sociais.
- Hoje, dia da Liberdade de Imprensa, tive excelente reunião com o vice presidente mundial do Telegram, o Sr. Ilya Perekopsky, e o representante legal no Brasil, o sr. Alan Thomaz.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 7, 2022
- Ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição. pic.twitter.com/T5UuHuhTnd
O TSE disse durante a reunião que pediu aos representantes da empresa que tomem providências para ajudar a combater "fake news", como as responsáveis pela publicação de conteúdo enganoso. Segundo matéria publicada no site do Tribunal, Perekopsky respondeu que algumas das propostas poderiam ser analisadas para uso futuro, enquanto outras poderiam ser atendidas, mas o TSE não especificou quais.
O Telegram, aplicativo de base russa com sede em Dubai, tem sido alvo da justiça brasileira após não responder a várias tentativas de contato com o TSE e ignorar decisões judiciais. A empresa mudou de posição em março deste ano, depois que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibi-la no Brasil. Em maio, o aplicativo firmou parceria com a Justiça Eleitoral para combater a ignorância e prometeu monitorar 100 dos canais mais populares do país para evitar a disseminação de notícias falsas.